A IRA DA NATUREZA
Bem, toda essa introdução ficará
sem sentido quando ficarem a par do que vou lhes relatar de agora em diante. Há
pouco mais de uma semana, numa região rural do município de Medeiros no estado
de Minas Gerais, uma família se reuniu na cozinha para tomarem o café da tarde.
À mesa se sentaram três adultos e um
adolescente; haviam chegado da lida no campo e se refaríam tomando um lanche. No
momento chovia, não uma tempestade, mas uma chuvinha aparentemente calma e com
relâmpagos esparsos. Mas sem explicação,
a vida daquelas pessoas sofreria mudanças radicais. Repentinamente foram
surpreendidos por algo inesperado, o telhado da casa veio abaixo acompanhado de
um estrondo e intenso brilho. Um violento raio partiu a mesa em duas, ferindo os
adultos e matando instantaneamente um adolescente de quatorze anos. Alguns
segundos ou até mesmo minutos depois do sinistro se recobraram do choque e
viram com tristeza que o menino estava morto; recebera em seu corpo toda a
descarga elétrica de um relâmpago.
Há explicações para fenômenos
assim? Se tomarmos a sabedoria científica que parte da instrução básica que os
relâmpagos, trovões ou ráios sempre atingem o ponto mais próximo entre o
firmamento e a terra, fica a afirmativa dos estudiosos sem sentido, pois os
arredores da construção onde estavam é formado por frondosas árvores que
despontam a vinte ou trinta metros de altura. E sendo assim, bem que serviriam
como tais pontos. Por que o raio foi cair bem no centro da mesa e levando à
morte um meninote que mal começara a vida?
Que me desculpem, mas estudos
sobre fenômenos da natureza ainda estão longe de atingirem previsões
verdadeiramente confiáveis. Nesse caso em particular, prefiro acreditar que uma
força maior interferiu naquele local. O fenômeno, desencadeado ali, certamente
tinha um destino marcado, o Jovem adolescente teria em outra dimensão, tarefas
que somente ele poderia executar, talvez por desígneos de um ser supremo. Acredite,
a vida de que desfrutamos nesse planeta é apenas passageira, é apenas um
estagio para outras existências. Deus, em sua infinita sabedoria, é dono de
planos universais fantásticos para todos os seres na terra, e cada um de nós
lhe servirá como lhe aprouver. Podemos tentar explicar tudo, estudar ou mesmo reescrever
os mistérios desse universo, mas jamais os desvendaremos.
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