CABOCLO DÁGUA - MAIS TESTEMUNHOS DE SUA EXISTENCIA!


Essa aparição do ser em referencia se deu na metade da década de 60 quando a antiga cidade de Nova Ponte ainda não tinha sido submergida pelas águas da represa construida pela Cemig (Centrais elétricas de Minas Gerais). Temos como personagem principal dessa história o Cacique Carcará-Urú quando ainda era um adolescente, e conta ele que nessa época seu pai era encarregado de obras civis da pequena cidade. Relata saudoso que seu pai tinha muitos amigos e que nos finais de semana tomavam a canoa e passavam bons momentos pescando no Rio Paranaíba (Rio das velhas).


Adorava ficar perto de onde estavam, pois assim escutava histórias surpreendentes, principalmente dos mais velhos. E uma dessas histórias que mais o marcaram foi a do caboclo dágua. Em sua ãnsia de jovem por novas descobertas ouvia com bastante atenção as palavras dos pescadores. Relataram que numa dessas pescarias notaram que o barco começou a balançar como se tivesse alguem tentando virá-lo, olharam mas viram apenas as ondas invadindo a canoa. Ficaram preocupados e decidiram remar para outro local, mas de repente um braço negro e peludo como de um gorila emergiu da água se agarrando na borda da canoa. Numa ação rápida um dos pescadores pegou o facão e decepou a mão daquela criatura, vindo aquele membro cair dentro do barco. 


Assustados, deixaram o local e voltaram ás suas casas.
Conta o jovem Carcará-urú que o pescador que desferiu o golpe naquele ser trouxe a mão decepada para casa e a embalsamou guardando-a como um troféu.

Cacique Carcará-Urú
Cheio de curiosidade pediu para vê-la ao que o pescador disse não ser coisas para menino ver, e sorrindo aconselhou o jovem que quando fosse pescar levasse fumo de rolo, assobiasse na margem e depois jogasse o fumo nas águas. Assim esse ser lhe garantiria proteção e uma boa pescaria. Essas palavras ficaram gravadas na mente do Cacique Carcará-urú, dado á seriedade e honradês daqueles pescadores.                                     Caro leitor, você certamente está pensando que é história de pescador, mas tantos indícios da existencia dessa criatura pode ser sinal de que ele realmente exista. Se por acaso sair para pescar, leve aqueles apetrechos, previna-se, onde tem fumaça tem fogo! Ou melhor, onde tem água, tem peixe!....

Conto narrado por Cacique Carcará urú,  escrito e ilustrado por Joel Di Oliveira. Qualquer semelhança com outros fatos e nomes são meras coincidencias.Todos os direitos reservados.

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